Diferente da mitose, em que uma célula diplóide se divide formando duas células também diplóides, a MEIOSE é um tipo de divisão celular em que uma célula diplóide produz quatro células haplóides. Na meiose formam-se gametas com, apenas, metade dos cromossomos. Na fecundação, encontro de dois gametas (um feminino e outro masculino), o número de cromossomos se restabelece.
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Este blog tem por finalidade postar sobre assuntos explicados durante as aulas de Biologia Celular do curso de Ciências Biológicas.
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segunda-feira, 29 de junho de 2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
A fecundação humana ocorre quando o espermatozoide (gameta masculino) se funde ao óvulo (gameta feminino) e forma o zigoto, que é a primeira célula do novo organismo. Depois do zigoto, divisões celulares sucessivas acontecem por mitose, assim, conservando o material genético.
MITOSE: Primeiramente, na Fase S, que acontece na interfase (antes da mitose) os cromossomos de uma célula somática (diploide) se duplicam; Na Fase M, é o inicio da divisão celular que começa com a condensação dos cromossomos (eles ficam mais compactos); Depois, há o rompimento da membrana celular e formação do fuso mitótico (centrossomos e microtúbulos mitóticos vão auxiliar na separação dos cromossomos), os cromossomos posicionam-se no centro da célula e ocorre a separação das cópias cromossômicas; Em seguida, os cromossomos são descondensados e forma os núcleos filhos (a mitose origina dois núcleos geneticamente idênticos); Ocorre a divisão do citoplasma e então, duas células filhas são geradas, geneticamente idênticas á célula-mãe.
MITOSE> ESQUEMA
MITOSE: Primeiramente, na Fase S, que acontece na interfase (antes da mitose) os cromossomos de uma célula somática (diploide) se duplicam; Na Fase M, é o inicio da divisão celular que começa com a condensação dos cromossomos (eles ficam mais compactos); Depois, há o rompimento da membrana celular e formação do fuso mitótico (centrossomos e microtúbulos mitóticos vão auxiliar na separação dos cromossomos), os cromossomos posicionam-se no centro da célula e ocorre a separação das cópias cromossômicas; Em seguida, os cromossomos são descondensados e forma os núcleos filhos (a mitose origina dois núcleos geneticamente idênticos); Ocorre a divisão do citoplasma e então, duas células filhas são geradas, geneticamente idênticas á célula-mãe.
MITOSE> ESQUEMA
terça-feira, 23 de junho de 2015
O Controle do Ciclo Celular e a Origem do Câncer
Como sabemos, a interfase é um período de intensa atividade metabólica e de maior duração do ciclo celular. Células nervosas e musculares, que não se dividem por mitose, mantêm-se permanentemente na interfase, estacionadas no período chamado G0.
Nas células que se dividem ativamente, a interfase é seguida da mitose, culminando na citocinese. Sabe-se que a passagem de uma fase para outra é controlada por fatores de regulação - de modo geral protéicos – que atuam nos chamados pontos de checagem do ciclo celular. Dentre essas proteínas, se destacam as ciclinas, que controlam a passagem da fase G1 para a fase S e da G2 para a mitose.
Se em algumas dessas fases houver alguma anomalia, por exemplo, algum dano no DNA, o ciclo é interrompido até que o defeito seja reparado e o ciclo celular possa continuar. Caso contrário, a célula é conduzida à apoptose (morte celular programada).
Outro ponto de checagem é o da mitose, promovendo a distribuição correta dos cromossomos pelas células-filhas. Perceba que o ciclo celular é perfeitamente regulado, está sob controle de diversos genes e o resultado é a produção e diferenciação das células componentes dos diferentes tecidos do organismo. Os pontos de checagem correspondem, assim, a mecanismos que impedem a formação de células anômalas.
A origem das células cancerosas está associada a anomalias na regulação do ciclo celular e à perda de controle da mitose. Alterações do funcionamento de genes controladores do ciclo celular, em decorrência de mutações, são relacionados ao surgimento de um câncer. Duas classes de genes, os proto-onco-genes e os genes supressores de tumor são os mais diretamente relacionados à regulação do ciclo celular. Os proto-oncogenes são responsáveis pela produção de proteínas que atuam na estimulação do ciclo celular, enquanto os genes supressores de tumor são responsáveis pela produção de proteínas que atuam inibindo o ciclo celular.
Dizendo de outro modo:
Os proto-oncogenes, quando ativos, estimulam a ocorrência de divisão celular e os genes supressores de tumor, quando ativos, inibem a ocorrência de divisão celular. O equilíbrio na atuação desses dois grupos de genes resulta no perfeito funcionamento do ciclo celular.
Mutações nos proto-oncogenes os transformam em oncogenes ( genes causadores de câncer). As que afetam os genes supressores de tumor perturbam o sistema inibidor e o ciclo celular fica desregulado, promovendo a ocorrência desordenada de divisões celulares e o surgimento de células cancerosas, que possuem as seguintes características:
- são indiferenciadas, não contribuindo para a formação natural dos tecidos,
- seus núcleos são volumosos e com um número anormal de cromossomos;
- empilham-se sobre a outras em várias camadas, originando um aglomerado de células que forma um tumor. Se ficar restrito ao local de origem e for encapsulado, diz-se que o tumor é benigno, podendo ser removido;
- nos tumores malignos, ocorre a metástase, ou seja, as células cancerosas abandonam o local de origem, espalham-se por via sangüínea ou linfática, e invadem outros órgãos. Esse processo é acompanhado por uma angiogênese, que é a formação de inúmeros vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição das células cancerosas.
Outra ocorrência envolvendo alterações do ciclo celular é relativa aos telômeros, que são segmentos de moléculas de DNA com repetições de bases que atuam como “capas protetoras” da extremidade dos cromossomos.
Em células humanas normais, a cada ciclo celular os telômeros são progressivamente encurtados, as extremidades dos cromossomos ficam cada vez mais curtas, até atingir um limite mínimo de tamanho incompatível com a vida da célula, paralisando-se as divisões celulares e sinalizando o fim da vida da célula.
Em células cancerosas esse limite é transposto graças a atividade de uma enzima , atelomerase, que atua na reposição constante dos telômeros, mantendo-os sempre com o tamanho original, permitindo assim, que as células se dividam continuamente e se tornem praticamente “imortais”.
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Ciclo celular corresponde ao ciclo de vida de uma célula eucariótica, a partir do momento em que ela é gerada por divisão celular, até o momento em que ela própria irá se dividir para gerar novas células filhas.
O período em que as células não estão se dividindo chama-se: INTERFASE, que compreende a FASE G1: onde ocorre o crescimento da célula; FASE S: ocorre a duplicação dos cromossosmos; e, FASE G2: é o momento em que a célula se prepara para a mitose. Já, o periodo de divisão chama-se: FASE M: onde ocorre a mitose ou meiose.
A maioria das células passa a maior parte da sua vida em interfase, durante a qual, todos os seus componentes são duplicados.
As células nervosas, depois no nascimento, nunca mais se dividem. Nos neurônios, o período de interfase permanece durante toda a vida do individuo.
A maioria das células passa a maior parte da sua vida em interfase, durante a qual, todos os seus componentes são duplicados.
As células nervosas, depois no nascimento, nunca mais se dividem. Nos neurônios, o período de interfase permanece durante toda a vida do individuo.
domingo, 7 de junho de 2015
Filamentos intermediários compreendem uma rede de fibras estendida por todo o citoplasmas, do núcleo até a membrana plasmática (em alguns tecidos é preciso que as células fiquem próximas, então, com o auxilio de estruturas especializadas na adesão célula-célula, é permitido que os filamentos passem e interliguem as células).
Funções: força mecânica as células, dando resistência ao estiramento; manutenção da forma celular.
Microtúbulos são tubos proteicos longos e rígidos que podem ser montados e desmontados em diferentes locais do citoplasma a partir de um núcleo organizador. São formados inicialmente por alfa e beta tubulina (proteínas tubulares) unidos.
Microtúbulos Citoplasmáticos: atuam na organização interna das células; atuam no transporte de organelas, macromoléculas e vesículas com auxilio de proteínas motoras (proteínas que se ligam a microtúbulos ou filamentos de actina e usam energia ATP para transportar moléculas sobre estes filamentos).
São formados inicialmente no centrossomo.
Centrossomos são formados de centríolos (par de pequenos microtúbulos) e proteínas reguladoras. Cada célula possui apenas um centrossomo.
Microtúbulos Mitóticos: auxiliam na divisão celular.
Também são formados a partir do centrossomo, que é duplicado durante a divisão celular para auxiliar na separação dos cromossomos.
Microtúbulos Centriolares: Atuam na formação de microtúbulos citoplasmáticos, quando presentes no centrossomo; e quando presentes nos corpúsculos basais (região organizadora no interior da célula; a estrutura destes é semelhante à de um centríolo).
Microtúbulos Ciliares: Atuam na formação do eixo de cílios e flagelos, que são estruturas relacionadas com a movimentação/deslocamento, que nascem em um corpúsculo basal.
Filamentos de Actina: Podem ser encontradas em feixes ou redes. São bastante flexíveis. Podem ser: Corticais > localizadas abaixo da membrana plasmática ou Transcelulares > atravessam o citoplasma em todas as direções.
São formados por Actina-G (proteína globular), podendo perder (extremidade que perde subunidades é chamada de "-") ou ganhar (extremidade que ganha subunidades é chamada de "+") subunidades de Actina-G, assim, aumentando ou diminuindo de tamanho.
A junção de três Actina-G formam os filamentos que são chamados de Actina-F.
Função: movimentos celulares (exemplo: movimento ameboide); filamentos de actina se associam com prteínas motoras para produzir movimentos celular como a contração celular; auxiliam na manutenção do formato celular (formação do cinturão de adesão nas células epiteliais proporcionando comunicação entre as células).
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Complexo de Golgi
Complexo de Golgi
O Complexo de Golgi está presente em praticamente todas as células eucarióticas. Esta organela localiza-se entre o Retículo Endoplasmático e a Membrana Plasmática.
Consiste em bolsas membranosas achatadas, empilhadas. Essas bolsas recebem proteínas ribossômicas na forma de vesícula, originadas no retículo endoplasmático rugoso. As vesículas passam por transformações e por diversos processos e logo após são enviadas para vários lugares da célula.
O aparelho de Golgi está muito presente em células especializadas para secreção de substâncias hormonais, principalmente em células de órgãos como o Pâncreas, Hipófise, Tireoide.
Essa secreção envia as substâncias para o meio extracelular. A secreção pode ser constitutiva (substância produzida e secretada continuamente) ou regulada (a substância produzida fica armazenada só e secretada a partir de estímulo).
As funções do Complexo de Golgi seriam: atuar como centro de transformação, empacotamento, armazenamento e remessa de substâncias na célula.
É responsável também pela formação das paredes celulares das células vegetais, produção de lisossomos, pela formação da "cabeça" do espermatozoide (acrossomo), formação de glicoproteínas, ajuda na biogênese da membrana celular.
Foto Complexo de Golgi |
segunda-feira, 25 de maio de 2015
O RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO liso e retículo endoplasmático rugoso são um único retículo, o conteúdo é interligado.
No RER contém ribossomos, ao contrário do REL que não contém.
Funções do RER e REL:
Para as proteínas que entram no RER, o destino pode ser: complexo de golgi, lisossomos, endossomos, secreção e membrana plasmática.
Função do REL:
No RER contém ribossomos, ao contrário do REL que não contém.
Funções do RER e REL:
- Biogênese de membranas celulares (lipídos e proteínas de membranas)
- Formação de glicoproteínas (adiciona carboidratos nas proteínas que precisam)
- Auxilio de síntese, dobramento e processamento de proteínas.
Para as proteínas que entram no RER, o destino pode ser: complexo de golgi, lisossomos, endossomos, secreção e membrana plasmática.
Função do REL:
- Controle de homeostase de CA2+
- Síntese de lípidos: triglicerídios, colesterol, hormônios.
As funções dos PEROXISSOMOS são: desintoxicação da célula; oxidação de lipídios (gerando Acetil:COA); Funções apenas dos vegetais: auxilia cloroplastos no processo de fixação de carbonos; conversão de lipídios em carboidratos
Reprodução dos peroxissomos é por divisão binária e o tempo médio de vida é de 5 a 6 dias, apenas.
Nos peroxissomos encontramos grandes quantidades de enzimas catalase. A catalase converte o peróxido de hidrogênio (água oxigenada) em água e gás oxigênio. A água oxigenada se forma normalmente durante a degradação de gordura, porém em grande quantidade pode ser prejudicial à célula,
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Os ribossomos são pequenas
granulações presentes no citoplasma da célula e também na parte superficial do
retículo endoplasmático, formando o retículo endoplasmático rugoso.
Os ribossomos estão presentes tanto em células procarióticas quanto em células eucarióticas. É composto
por diversas proteínas e RNAr. Os ribossomos são ricos em ácido ribonucleico.
Quando atuam no processo de
síntese celular, os ribossomos ficam juntos ao filamento de RNA, formando os
polissomos.
Uma das principais funções dos
ribossomos é atuar na síntese das proteínas. Como a célula necessita de muita
proteína para se desenvolver, ela possui milhares de ribossomos em seu
citoplasma. Os ribossomos atuam também na síntese das cadeias
polipeptídicas.
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POSTADO POR NATÁLIA DE MAMAM
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Os plastídios, também
chamados de plastos, são organelas celulares encontradas em células vegetais
que apresentam funções de fotossíntese, síntese de aminoácidos e ácidos graxos,
além de armazenamento. Eles são classificados de acordo com o pigmento que
possuem, sendo chamados de cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos.
Postado por Natália de Maman
terça-feira, 28 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Aqui e possível verificar a estrutura do núcleo,este composto por :
1 => Membrana Nuclear
2 =>Lâmina Nuclear
3 => Poros
4 => Nucléolo (RNA)
5 => Cromatina (DNA)
6 => Filamentos Intermediários
7 => Retículo Endoplasmático
8 => Meio gelatinoso
Como já vimos em aula estes são os componentes do núcleos e tudo isso serve pra proteger o material genético e estabelecer uma ligação ´´segura ´´ por assim dizer do RNA com o meio celular pra estabelecer a comunicação com o meio celular para por em ´´ordem´´ a célula.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Mitocôndria
As principais organelas celulares são as mitocôndrias. São responsáveis pela respiração e energização celular (ATP). Originam-se da reprodução de outra mitocôndria.
Encontram-se nas células eucariontes, e em maior número onde a busca por energia for maior.
As mitocôndrias são compostas por duas membranas fosfolipídicas, uma externa (lisa) formando a matriz mitocondrial e outra interna (pregas), formando assim as cristas mitocondriais.Essas membranas são constituídas por proteínas, ribossomos, e os ácidos nucleicos, DNA e RNA, que são responsáveis pela respiração celular.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
A bicamada lipídica é uma estrutura formada pelo acoplamento de distintos lípidos anfipáticos, ou seja, que têm uma extremidade ("cabeça") hidrófila (pólo lipófobo) e uma "cauda" lipófila (pólo hidrófobo), que quando se encontram em um meio aquoso se orientam espacialmente, de tal maneira que as cabeças hidrofílicas se orientam até o exterior (até o meio aquoso) e as caudas hidrófobas se dirigem ao interior, formando uma região lipófila.
As duplas capas lipídicas são o fundamento de todas as membranas biológicas e sua estrutura se ajusta ao modelo de mosaico fluido de Singer e Nicholson (1972).
Nos lípidos presentes nas membranas biológicas, a cabeça hidrofílica procede de um destes três grupos:
Glucolípidos, cujas "cabeças" contém um oligossacarídeo de 1 a 15 monossacarídeos.
Fosfolípidos, cujas cabeças contém um grupo carregado positivamente que se enlaça à cauda por um grupo fosfato carregado negativamente.Esteróides, cujas cabeças contém um anel esteróide planar, por exemplo, o colesterol, exclusivo dos animais.
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